Após o “chamatório” do costume nestas lides excursionistas, lá seguimos rumo ao sul (com um autocarro quase cheio) ainda com alguma malta meio a dormir, enquanto outros liam os jornais desportivos que davam ecos da grande vitória de Portugal na véspera.
De novo na estrada e já em terras do Algarve, deparámos com uma enorme bandeira nacional “estampada” na montanha. Foi um dos poucos momentos bonitos desta jornada.
O calor apertava e foi já perto das duas da tarde que chegámos ao local do jogo (diz que é uma espécie de complexo desportivo), onde nos esperava uma “calorosa e amigável” recepção de alguns locais… “Vocês hoje vão morrer aqui!!!”
Pensei para os meus botões, antes de “morrer” aqui, vou primeiro encher a minha barriguinha, que ela já dava horas…

A hora do jogo aproximava-se mas ainda deu para dar uma voltinha pela “zona internacional” da vila algarvia, onde os turistas imperavam, afinal a praia era já ali ao lado e o calor convidava a um mergulho.
Vendo passagens de carros de polícia normal e de intervenção (isto prometia!) lá chegámos às imediações do campo. Destaque ainda para o “rigoroso” controlo de entradas do porteiro… Enfim…
O apito do árbitro anunciava o início da partida e o calor “afectava” os locais que em vez de apoiar a equipa do monte, apenas estavam focados em provocar os adeptos barreirenses… algo que na 2a parte se alastrou a alguns jogadores de azul. Triste demais… Sobre o jogo já foi tudo dito, ganhou quem marcou…
Caía a noite na estrada e com cantorias ao desafio lá chegámos “apertados” à primeira area de serviço (onde é que é a casa de banho?) que a malta não se aguentava…
Era já noite cerrada e o Barreiro espreitava ali à esquina… A esperança não finda…
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